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Carlos Paredes, o Mestre da Guitarra Portuguesa

Carlos Paredes nasceu em Coimbra a 16 de fevereiro de 1925. Cresceu num ambiente repleto de música e, aos 4 anos, começou a aprender a tocar guitarra com o seu pai, Artur Paredes, uma das grandes figuras da guitarra portuguesa.
Em 1934, com apenas 9 anos, mudou-se com a sua família para Lisboa, mas o Fado de Coimbra e a tradição musical da cidade continuaram a ser fontes de inspiração ao longo da sua carreira. Desde muito novo, Carlos Paredes começou a estudar guitarra portuguesa de forma autodidata, desenvolvendo um estilo único. Paredes revolucionou a guitarra portuguesa ao misturar tradição e inovações próprias, elevando-a a um patamar nunca antes visto. Com apenas 14 anos, Carlos Paredes já se apresentava, acompanhado pelo seu pai, num programa semanal na rádio nacional. Apesar do seu notável talento e reconhecimento na indústria musical, Paredes sempre preferiu uma vida discreta, tendo trabalhado durante muitos anos no arquivo de radiografias do Hospital de S. José, em Lisboa. Carlos Paredes viveu grande parte da sua vida durante o Estado Novo e, em 1961, foi detido pela PIDE durante 18 meses devido ao seu envolvimento com o clandestino Partido Comunista Português. Essa experiência teve um impacto profundo na sua vida e na sua música, refletindo-se nas suas composições e no seu olhar sobre a sociedade. O talento de Carlos Paredes atravessou fronteiras, e a singularidade do seu estilo cativou artistas de todo o mundo. Em 1990, Paredes lançou o álbum Dialogues em parceria com o contrabaixista de jazz norte-americano Charlie Haden. Esta colaboração aproximou a guitarra portuguesa do jazz e elevou ainda mais o nome de Paredes a nível internacional. Em 1983, em Frankfurt, o músico realizou um concerto na Ópera da cidade, um evento que demonstra o reconhecimento e prestígio do músico além-fronteiras. Paredes desenvolveu também uma importante ligação com o cinema e o teatro, compondo várias bandas sonoras para filmes e peças, destacando-se a sua colaboração com o filme “Verdes Anos”, uma das composições mais emblemáticas da sua carreira. Alguns dos seus temas mais conhecidos são: “Verdes Anos”, “António”, “Guitarra Portuguesa”, “Movimento Perpétuo” e “Fado de Coimbra”. Cada uma dessas peças evidencia a profundidade da sua técnica e a paixão que transmitia através da sua guitarra. O seu trabalho permanece vivo, inspirando novas gerações de músicos que continuam a explorar e a inovar na guitarra portuguesa, respeitando as suas inovações e contribuições.

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